sábado, 16 de abril de 2011

Consideravelmente Louco


                Leve as pontas dos dedos aos céus se possível. Feche os olhos quando aumentar a velocidade de um carro. Existem momentos consideravelmente loucos, mas esses momentos são considerados os melhores dentro de uma vida invalida diante da eternidade de erros. O topo da perfeição se encontrar dentro de uma estrada lisa com o asfalto gasto e sujo de rodas.
                Sonhe o mais alto possível para cair da forma mais dolorosa que puder... Assim, poderá sentir que está vivo para sonhar novamente, quando o antigo sonho lhe cegar por ilusões. Sonhar não é pecado quando não se tem medo de refazer algo que foi estragado por personagens secundários.
                Experimente sentir outra pessoa com os olhos fechados sem a presença física dela; é tão dolorosamente real que você chega a conclusão que ser masoquista é fascinante. Tampe os ouvidos e você poderá ouvir com mais clareza sua mente, e se levar a mão na altura do coração sentirá o que ele quer para você.
                Voe sem asas quando estiver louco, mas não atire uma flecha contra o peito achando que sobreviverá porque aquele dia foi perfeito... Ele não acaba depois da meia-noite, ele se estende até onde sua mente deixar.
                Logo notará que o seu mundo não se trata da sociedade e sim no que você acredita no que pode ou não fazer. Que palavras possuem mais valor quando ditas, mas que perdem quando repetidas com freqüência.
                Gritar! Aparenta ser o gesto mais louco de se expressar, quando na verdade a loucura seria aquilo que não seja desejo de muitas pessoas. Ás vezes sair do mundo por minutos reais valiosos, os tornam insignificantes pelo pouco tempo de perfeição que passamos por dentro de nossas mentes.
                Repentinamente você vê que vive em um mundo tão cruelmente real, que ao mudar sua visão para os lados positivos da vida, lhe jogam em seu conto de fadas que simplesmente não existe.
                Viver! É o pecado que as pessoas cometem ao não fazer. Querer! É a vontade que as pessoas não lutam para ter. E ter! É a falta de confiança na qual as pessoas insistem em manter.

Bonato Fou!

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